A Vitamina D favorece a absorção do cálcio, sendo importante também para fortalecer os ossos e os dentes, além de evitar o raquitismo.
Os indivíduos com maior propensão a desenvolver doenças relacionadas à falta de vitamina D no organismo são os bebês prematuros, crianças e os idosos, quando não têm uma boa alimentação e não pegam sol com frequência.
Um adulto saudável precisa consumir, em média, 5 microgramas por dia de Vitamina D e garantir uma exposição à luz solar de 20 minutos por dia, sem o uso de protetor solar.
Tabela de alimentos ricos em vitamina D
Os alimentos ricos em vitamina D são especialmente de origem animal, como se pode verificar na tabela.
Alimentos ricos em vitamina D | Porção | Quantidade de vitamina D | Energia |
Óleo de fígado de bacalhau | 13,5 g | 34 mcg | 118 calorias |
Salmão cozido | 28 g | 3,5 mcg | 76 calorias |
Ostras cruas | 100 g | 8 mcg | 81 calorias |
Arenque fresco | 28 g | 6,6 mcg | 64 calorias |
Leite Ninho fortificado | 26 g | 1,8 mcg | 130 calorias |
Ovo cozido | 50 g | 0,65 | 78 calorias |
Fígado de galinha | 84 g | 1,1 mcg | 115 calorias |
Sardinhas enlatadas | 28 g | 2,1 mcg | 83 calorias |
Os laticínios são especialmente importantes porque são alimentos ricos em vitamina D e cálcio, que são dois nutrientes fundamentais para a saúde dos ossos. Saiba como diminuir o risco de osteoporose.
Para que serve a vitamina D
A vitamina D serve para aumentar a absorção do cálcio no organismo, diminuindo o risco de doenças, como raquitismo, osteomalácea e osteoporose, por exemplo. Além disso, ela diminui o risco de doenças cardíacas, combate a enxaqueca e a tensão pré-menstrual.
Uma outra função da vitamina D é ajudar no desenvolvimento e na manutenção de dentes fortes e saudáveis.
Vitamina D pura
O uso do suplemento de vitamina D pura é somente indicado para os casos em que o indivíduo não tem uma boa alimentação ou vive em locais muito frios, onde não é possível expor-se ao sol com frequência.
No continente europeu, é comum que os pediatras recomendem 1 gota diária de vitamina D pura para todos os bebês com menos de 1 ano de idade, assim como para os idosos com mais de 70 anos. É uma forma de prevenção de doenças ósseas.
Dosagem da vitamina D
A dose diária recomendada de vitamina D varia de acordo com a idade e com o local onde se vive, por causa da carência ou não de luz solar durante o ano.
Em média, um adulto precisa consumir 5 microgramas por dia e garantir uma exposição solar sem o uso de protetor solar, de 20 minutos por dia, no mínimo. Os idosos, em geral, devem consumir 10 mcg por dia de vitamina D.
Indivíduos com a pele mais escura têm uma capacidade reduzida de sintetizar a vitamina D e, por isso, devem se expor ao sol com maior frequência ou por um maior período de tempo, para garantir a produção ideal da vitamina.
Sintomas da baixa concentração de vitamina D
Os sintomas da baixa concentração de vitamina D no organism são:
- Diminuição do cálcio e do fósforo no sangue;
- Fraqueza muscular;
- Tetania;
- Moleira aberta após o 1º ano do bebê;
- Irritabilidade, inquietação, anorexia e suor excessivo podem surgir nas crianças;
- Osteoporose nos idosos;
- Raquitismo;
- Osteomalácea;
- Pernas tortas.
Consequências do excesso de vitamina D
A consequência do excesso de vitamina D no organismo é a elevação dos níveis de cálcio na corrente sanguínea, que pode levar ao desenvolvimento de pedras nos rins e arritmia cardíaca, por exemplo. Porém, a única forma de ter níveis tóxicos de vitamina D no sangue é através de tratamentos de suplementação com vitamina D e não com a ingestão de alimentos ricos em vitamina D.
Vitamina D 25-hidroxi
O exame de sangue chamado vitamina D 25-hidroxi serve para medir a quantidade de vitamina D presente no organismo, podendo ainda ser chamado de exame de 25-OH vitamina D ou de exame de calcidiol 25-hidroxicolecalciferol.
Antes de realizar esse exame, recomenda-se fazer um jejum de 4 horas. Os seus valores de referência são de 30 a 74 mg/mL.
Embora a deficiência de vitamina D não seja comum, ela é mais facilmente encontrada em bebês de raça negra que são somente amamentados e nos idosos que não expõem-se ao sol com frequência, ou que tenham uma má alimentação.
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