Portulaca pilosa é comumente usada na medicina popular para tratar doenças gastrointestinais, como diurético, além de possuir função analgésica, abortiva e servir para aliviar febres. Estudos têm mostrado que os extratos da planta têm efeitos renais. Também tem sido observado que, em ratos, que tais extratos podem causar um aumento na excreção de potássio, sem que haja uma alteração concomitante da diurese de água ou excreção de sódio. (Baurin, N; Arnoult, Scior, Bernard (Outubro de 2002). “Preliminary screening of some tropical plants for anti-tyrosinase activity.”. Journal of Ethnopharmacology 82 (2-3): 155-158).
A portulaca possui mucilagem, vitaminas A, B1, B2 e C. As suas partes usadas são as folhas através de um chá com efeito hepato-protetor e anti-diarreico e diurético, além de ter ação inibidora da tirosinase e aumenta a excreção de potássio na urina sem aumento da diurese.
O amor-crescido possui flores roxas ou vermelhas (ocasionalmente amarelo), suas pétalas tem entre 3 e 8 mm de comprimento. As flores são suportadas individualmente ou em grupos de até seis nas pontas dos ramos. As frutas são mais ou menos globulares com até 7 mm de comprimento. As sementes são em forma de rim, com uma superfície verrugosa. O gênero Portulaca compreende cerca de 40 espécies distribuídas principalmente nas regiões tropicais e subtropicais. Nas Américas, a P. pilosa pode ser encontrada nos Estados Unidos, México, Antilhas, Caribe e na América do Sul, até o sul do Brasil.
Planta Medicinal do SUS
A espécie Portulaca pilosa faz parte da Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS (RENISUS), constituída de espécies vegetais com potencial de avançar nas etapas da cadeia produtiva e de gerar produtos de interesse do Ministério da Saúde do Brasil. A finalidade da RENISUS é subsidiar o desenvolvimento de toda cadeia produtiva relacionada à regulamentação, cultivo/manejo, produção, comercialização e dispensação de plantas medicinais e fitoterápicos.
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