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sexta-feira, 19 de abril de 2013

Cientistas descobriram que o saião,conhecido como folha da fortuna, tem poder medicinal.


 Plantas Medicinais

Cientistas descobriram que o saião,conhecido como folha da fortuna, tem poder medicinal.

                   No mundo e no Brasil, há algumas doenças que recebem pouca atenção dos grandes laboratórios por atingirem principalmente populações de pouco poder aquisitivo. As leishmanioses estão entre elas. O Brasil está perto de conseguir um ativo de plantas contra a leishmaniose.
Transmitida pela picada de insetos, é uma doença crônica que pode levar à morte a pessoa infectada. O tratamento pode chegar à cura total mas, uma vez infectada, a pessoa pode apresentar até mesmo anos depois as conseqüências da doença, como feridas na pele.
O saião é popularmente conhecido como folha da fortuna, coirama e folha-da-costa, e é
usado popularmente para tratamento de úlceras e como cicatrizante. É encontrado em vários lugares do Brasil e nas Américas e também comprado como planta ornamental. A espécie Kalanchoe Pinnata é originária da África mas adaptou-se ao Brasil e até é usada em cerimônias afro-brasileiros como planta medicinal. Tanto que, pela pesquisa, Bartira Bergmann (da UFRJ) ganhou o prêmio patrocinado pela Usiminas, para pesquisas sobre o valor medicinal da flora brasileira.

Segundo a cientista,a planta, apesar de vir de fora já é considerada pelos pesquisadores como brasileira. No Instituto de Biofísica da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro, Sonia Costa e a pesquisadora Bartira Bergmann descobriram que esta planta que se estabeleceu no Brasil há séculos, pode ser a chance de um tratamento sem dor e mais barato, também para a leishmaniose. 
A Kalanchoe pinnata, nome científico do saião, estimula o sistema de defesa do organismo a combater o causador da doença. Com o saião, o óxido nítrico presente no corpo humano é ativado e mata a leishmania, deixando inativa essa célula que iria evoluir a doença. Além de deixar inativa, a planta ajuda na cicatrização das feridas que são conseqüência da doença. 
Da descoberta, a pesquisadora fez já um teste clínico em uma pessoa, o militar Emílio Carlos Torres dos Santos, do Batalhão de Infantaria paraquedista. Em um treinamento do exército na Amazônia (Pará), Emílio contraiu a doença e, depois de detectada, soube das pesquisas na UFRJ e pediu para fazer o tratamento com a planta.
 Ele afirma que as feridas decorrentes da doença diminuíram consideravelmente com o uso da planta (que ele mastigava todos os dias, não fazia chás, nada parecido). 
Ele relata que quando o saião acabou pela primeira vez, quando ficou sem comê-lo durante alguns dias, a ferida evoluiu. Após retomar o uso, ela foi curada. O caso clínico foi publicado por Bartira. Ela afirma que, apesar do resultado positivo, ainda há muitos testes clínicos e toxicológicos a serem feitos para poder comprovar totalmente a eficácia e ter segurança para a utilização do saião.
Autor:
Pauta:Paula Piccin e Maria Zulmira de Souza. Reportagem: Márcia Bongiovanni. Imagens: Alcides Júnior. Auxiliar de Câmera: Sebastião Avelino. Edição de Imagens:Olavo Inácio. Edição de Texto: Mariene Pádua. Supervisor geral do Quadro Biodiversidade: Washington Novaes. Produtor Executivo: Maurício Silva. Editora-Chefe: Vera Diegoli.
Propriedades
Medicinal

Gastrite Nervosa

Marta Janete Heringer
KHouse Família PUC-Rio
Rio de Janeiro - RJ

Modo de Preparar

Tomar em jejum duas colheres das de sopa de sumo de saião (sempervivum arboreo) durante 3 meses e comer, 2 vezes por semana, salada de saião com tomate, cebola e azeite, evitando temperar com qualquer coisa ácida como vinagre ou limão.

Utilização

Remédio:
Amasse bem as folha depois de lavadas, seque. Amasse em um pilão. Coe o líquido em filtro de papel espremendo com a mão.

O suco tem cor amarela ou amarelo-róseo, com cheiro próprio, o sabor é ácido, adstringente e aromático e se conserva por 3 ou 4 dias sem mudança de aspecto.
Caso queira se conservar o suco por mais tempo e seja para uso externo coloque 20% de álcool a 80º. Para uso interno use apenas suco ou chá de folhas frescas. 
O suco das folhas frescas esmagadas é remédio para aftas, úlceras, feridas, queimaduras, picadas de insetos, abscessos, verrugas e calos. 

Para uso interno é melhor fazer chá por infusão de folhas frescas nos casos de tosse, afeções do fígado, edemas erisipelatosos das pernas, cálculos renais e o suco fresco tomado uma vez ao dia é muito útil nas afecções do pulmão. 

O cataplasma feito com farinha de mandioca é bom para furúnculos, abcessos e nas prostatites para acalmar a dor. Para as dores de cabeça, cefalgias, a folha fresca deve ser usada sem a película fina ou passada sobre o fogo e aplicadas as fontes. 

Composição Química do Suco:
O suco do saião foi analisado quimicamente pelo farmacêutico Virgilio Machado em 1946 e em seu estudo encontrou: Água, vitamina C, ácido tartárico, fitina, tanino. acúcares redutores, mucilagem e gomas, calanquióside (glucoside), inulina, matérias proteicas, saponinas, materia corante, cálcio, magnésio, fosfatos, nitratos, cloruretos, sulfatos, sódio, potássio, manganês (traços), ferro, alumínio e silica.

Bibliografia: Tese de mestrado - Farmacêutico Virgilio Machado – Faculdade Nacional de Farmácia no Rio de Janeiro - Fonte: Extraído da internet.

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