Obrigada

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segunda-feira, 15 de abril de 2013

HIPÉRICO para depressão e estudos

Hipérico  PÉRICO Hypericum perforatum Descrição : Planta da família das Gutíferas,também conhecido como hipericão, milfurada, ibitipoca e hipérico verdadeiro. Arbusto perene e robuso de folhas pequenas, opostas, ovais e alongadas perfuradas por uma multidão de orifícios. Suas flores são amarelo-douradas (5 pétalas, 3 estilos e vários estames). O caule é remificado com folhas opostas aos pares, verde pálido. Existem muitas lendas relacionadas ao hipérico e uma delas diz que se os ramos floridos forem pendurados na janela em 24 de junho, dia do aniversário se São João, eles afastarão os fantasmas e espíritos e trovões. Conta-se também que no dia 29 de agosto, data da decaptação do santo, as folhgas apresentam manchas vermelhas. Partes Utilizadas - Folhas e flores e óleo. Habitat: Europa e Asia História: O hipérico foi usado como um remédio herbário por suas propriedades antiinflamalórias e curativas desde a Idade Média. Muitos dos herbalistas antigos notáveis, Incluindo Hipocrates e Plinio, descreveram as propriedades medicinais do hipérico. Em 1633. o compêndio herbário 'Gerard's Herbal' descreveu o Uso da planta como um bálsamo para queimaduras e seu óleo também era popular durante esta época: O óleo das flores frescas, que possui uma cor avermelhada após ser exposto à luz solar: um novo interesse no hipérico ocorreu na década passada, e hoje esta erva é um componente em várias preparações fitoterápicas para o tratamento da ansiedade e da depressão. Desde 1995, o hipérico tornou-se o antidepresslvo o mais prescrevldo na Alemanha. Uso pediátrico: As mesmas indicações possíveis e enurese noturna Uso na gestação e na lactação: Um estudo em ratos demonstrou que o tratamento crônico com o hipérico durante a gravidez ou amamentação foi responsável por mudanças histológicas no fígado e nos rins. Estas mudanças foram evidentes com o uso de doses normalmente usadas no tratamento da depressão. O efeito parece ser dependente da dose. Um estudo (observafional) observacional de mulheres lactantes que tomam o hipérico também demonstrou um aumento na incidência dos efeitos colaterais nas crianças. Porém, este estudo não detectou uma diminuição na produção do leite devido ao Uso da erva, como foi sugerido em relatórios precedentes; Efeitos emenagogos e abortivos devido à ação uterina estimulante da erva foram documentados. O hipérico deve ser evitado durante a gravidez e amamentação até que mais estudos longitudinais demonstrem uma falta de toxicidade nos fetos e crianças recém-nascidas. Propriedades : Antitussígeno, antireumático, vulnerário, analgésico, balsâmico, antiespasmódico, digestivo, colagogo e colerético, tonificante do sistema nervoso: combate a depressão ou neurose. Indicações : É muito usado para curar feridas e queimaduras, a incontinência urinária das crianças e na eliminação de vermes. Externamente costuma ser usado em compressas para aliviar seios congestionados. Principios Ativos : Naftodiantronas: Flavonoides: kaempferol, quercetina, quercetrina, isoquercetrina. amentoflavona, luteolina, miricetina, hiperina. hiperosídeo, rutlna, miquelianina e astilbina; Floroglucinóis: hipertorina e a adhiper-forina; Óleos essenciais; Derivados da antraquinona: hipericina. pseudohipericina, emodina-antranol,c iclo·pseudohipericina, isohipericina e protohipericina; Pigmento avermelhado:diantrona hipencina (vermelho hypericum); Carotenóides; Clorofila: Proantocia-nidinas: catequina e epicatequina; Óleo essencial: monoterpenos e sesquiterpenos - 2-metil-octano, n-nonano, a e B-pineno, a terpineol, geraniol, mireceno, limoneno, cariofileno; Xantonas; Taninos; Fenóis: ácidos caféico, clorogénico, p-cumárico, e hiperiolina. Ácidos: nicotínico, mirístico, palmítico, esteárico; Pectina; Hidrocarbonetos; Alcoóis de cadeia longa; Aminoácidos: cisteina, ácido gamaaminobutírico (GABA), glutamina, leucina, lisina Toxicologia : não usar a planta fresca ou óleo puro junto com a exposição solar ou raios ultravioleta, pois pode ocorrer fotossensibilização da pele. Pode interferir nos efeitos de drogas contraceptivas. Gestantes e usuárias de contraceptivos (anticoncepcionais), devem evitar seu uso. Contra-indicações: O uso concomitante com inibidores de proteases do HIV, inibidores da trascriptase reversa não-nucleosideo do HIV, ciclosporina, tacrolimus, irinotecano, e mesiliato de imatiniba. Modo de usar: Uso Interno: - infusão de 2 colheres de chá de flores em 1 xícara (chá) de água quente. Coar depois de 10 minutos, dar à criança cerca de meia hora antes dela dormir: enurese (para criança); - infusão de 1 a 2 colheres de erva seca em 1 xícara de água fervente, 3 vezes ao dia: enurese (para adulto); - Tintura: 1 a 4 ml, três vezes ao dia. Uso Externo: - compressas: macerar 300 g de sumidades floridas em 500 g de óleo puro: úlceras, queimaduras ou fricções para gota e reumatismo. - Fabricação de xampus, cremes, loções, gel de banho e óleos infantis: até 5% de extrato glicólico. Posologia: O uso tradicional da erva hipérico indica o Uso de doses de 2 a 4 gldia ou 0,2 a 1 gl dia de hipericina. Porém, a maioria dos ensaios clínicos foi conduzida usando extratos com uma quantidade de 0,3% de hipericina, a forma estandardizada mais antiga. Com a descoberta da bioatividade das hipertorinas, um índice de 3% a 5% de hipertorinas esta sendo usado como o novo padrão. Há chás compostos com hipérico, mas a planta raramente é encontrada no Brasil. Interação medicamentosa: O hipérico tem um pertil excelente de tolerabilidade como uma monoterapia, mas foi relatado interagir com diversas drogas. Os mecanismos de muitas das interações do hipérico com outras drogas envolvem um aumento do metabolismo intestinal (citocromo P450 (CYP] 3A4) e o metabolismo hepático (CYP 1 A2, 2C9, e 3A4) e/ou um aumento na ativação da efluência da p-glicoproteína intestinal de uma forma clinicamente relevante. Os mecânismos para outras interações medicamentosas com o hipérico permanecem desconhecidos. Médicos devem estar cientes do grande potencial para interações, pois o efeito pode surgir como uma diminuição ou um aumento na eficácia de medicamentos co-administrados. Drogas com uma escala terapêutica estreita devem ser cuidadosamente monitoradas quando o hjpérico for adicionado ou interrompido, ou (com) por uma mudança na dosagem As drogas que são mais (?)prominentemente (?) afetadas e que, conseqüentemente, o Uso concomitante com o hipérico deve ser evitado, incluem - inibidores da protease do HIV (saquinavir), inibidores de transcriptase reversa não-nucleosídeo do HIV (nevirapina), cliclosporina, tacrolimus, irinotecan, e imatinib mesilato. A interação com a ciclosporina é bem documentada e diversos casos relataram rejeção de órgãos. Os contraceptivos orais podem ser afetados, pois relatórios descreveram sangramento irregular e caso de gravidez não desejadas. Os pacientes devem ser alertados sobre este risco quando esta erva for usada simultaneamente com contraceptivos hormonais e também quando recomendado o Uso adicional de métodos contraceptivos não hormonais. As drogas que sofrem uma redução da concentração plasmática provocada pelo hipérico, devido a um aumento do metabolismo hepático são: Alprazolam (CYP3A4), erlolinib (CYP3A4), indinavir (CYP3A4), irinotecan (CYP3A4), midazolam (CYP3A4), nevira-pina (CYP3A4), nifedipina (CYP3A4), omeprazol (CYP2C19 e CYP3A4), contraceptivos orais (CYP3A4), quazepam (CYP3A4), simvastatina (CYP3A4), tacrolimus (CYP3A4), teofilina (CYP1A2), verapamil (CYP3A4), varfarina (CYP2C9 ou inibição da absorção); As drogas que sofrem uma redução da concentração plasmática provocada pelo hipérico, devido a um aumento do metabolismo hepático e/ou a ativação da efluência da p-glicoproteina intestinal são: amitriptilina, ciclosporina, digoxina, fexofenadina, imatinib, metadona, nortriptilina, sirolimus; As drogas em que uma inibição suspeitamente aditiva da recaptação da serotonina quando usadas simultâneamente com o hipérico são: nefazodona e sertralina. O risco de desenvolver a síndrome de serotonina e outras reações adversas do SNC não pode ser descartado, assim, o cuidado extremo é necessário quando são combinados medicamentos psicotrópicos, particularmente drogas serotonérgicas, com o hipérico; A paroxetina pode causar um efeito sedativo-hipnótico maior quando coadministrada com o hipérico (mecanismo desconhecido); As drogas que causam uma emergência da anestesia mais demorada, quando usadas junto com o hipérico (mecanismo desconhecido) são: propofol e sevoflurano; Carbamazepina pode diminuir a concentração plasmática de componentes do extrato de hipérico (por exemplo, pseudohipericina); A cimetidina pode aumentar a concentração plasmática de componentes do hipérico (por exemplo, hipericina): As drogas que não parecem interagir com o hipérico, baseado na documentação disponível na literatura incluem: carbamazepina, dextrometoriano, e pravas·tatina; O uso de preparações de hipérico deve ser interrompido pelo menos 5 dias antes de cirurgias eletivas; Um número de fatores como dose, regime de dosagem, fannacocinética., toxicidade Individual da droga, assim como fatores específicos aos pacientes, como idade, gênero, e condições correntes, afetam a importância clínica das interações com o hipérico. Os médicos devem considerar estes fatores para avaliar o risco individual de cada paciente para o Uso do hipérico, embora dados sobre a segurança da erva, publicados coletivamente, indiquem que a erva é bem tolerada. Efeitos colaterais: Uma revisão sistemática concluiu que a evidência atual sugere que os extratos de hipérico são bem tolerados e seguro para o consumo humano quando tomado sob a prescrição de (um) profissionais de saúde que estejam cientes das potenciais circunstâncias e dos fatores de risco de cada indivíduo. O risco mais relevante associado com o Uso do hipérico parece ser sua interação com outras drogas. Muitas destas interações permanecem teóricas, embora algumas possam ser clinicamente severas e de grande importância. As reações adversas mais freqüentemente descritas nos ensaios clínicos foram queixas gastrointetinais (tal como a náusea), coceira, fadiga, distúrbios do sono, e dor de cabeça; Quando ingerido, a hipericina pode induzir uma fotossensibilidade caracterizada pela inflamação da pele e das membranas mucosas após exposição à luz, como observado em animais que mgeriram a planta durante a pastagem. Camundongos dados 0,2 a 0,5 mg da erva também desenvolveram reações fotodinâmicas severas. Fototoxicidade causada por Hypericum pertoratum foi observada quando testada em queratinócitos humanos. Uma revisão da química das quinonas fenantroperileno da hipericina revela a presença de pigmentos fotosen-sores. Após a administração oral, concentrações de hipericina no soro humano e no liquido de bolhas cutâneas foram detectadas. Porém, a maioria dos relatórios descrevendo fotossensibilidade, foi limitada àqueles que tomaram doses excessivas da erva, usada principalmente no tratamento do HIV. Pacientes com HIV foram administrados doses de Hypericum perforatum por via oral (por exemplo, 0,5 r.1g1kgldia), ou por via intravenosa (por exemplo, 0,5 mglkg duas vezez por semana), e administração por ambas as vias produziu a fototoxicidade significativa em 30 pacientes de HIV, e 16 pacientes abandonaram o tratamento por este motivo; Inúmeros estudos não relatam nenhum efeito adverso sério. Em um ensaio com 22 pacientes, 50% dos pacientes não relataram nenhum efeito colateral. Os efeitos relatados foram inquietação, insônia, mudança do movimento intestinal e evacuaçào, ou dor de cabeça. Em um estudo com 3250 pacientes que tomaram o hipérico por 1 mês, menos de 3% relatou secura da boca, aflição gastrointestinal, ou vertigem. Em uma outra revisão de ensaios clínicos, o hipérico foi associado com poucas reações adversas. que também foram mais suaves quando comparado com qualquer outro antidepressivo convencional. Os efeitos adversos do Hypericum perforatum foram raros e suaves. Um relato de caso descreve o desenvolvimento de neuropaba aguda após a exposição solar em um paciente usando o hipérico. Uma revisão sobre a fotodermatite que discute mecanismos, características clínicas, e opções de tratamento está disponível na literatura. Uma avaliação de 7 pacientes relata que é improvável que o hipérico cause a inibição da atividade das enzimas citocromo P450 206 e 3A4. Indução de manta também foi associada com o hipérico. Ações uterotônicas também foram relatadas, e um artigo discutindo o Uso da erva durante a gravidez foi publicado. Uma inibição potente da mobilidade dos espermatozóides foi observada in vitro. O óleo volátil do hlpérico é irritante. Farmacologia: Efeitos contra a depressão Pesquisa inicial desta erva focalizou no constituinte hipericina do hipérico. Originalmente, acreditava-se que a hipericina exercia um efeito tranqüilizante pelo aumento da circulação dos capilares sanguíneos. Estudos mais recentes em ratos encontraram que a hipericina é um forte inibidor da enzima monoamina oxidase (MAO). Porém em meados da década de 90, 2 estudos examinaram frações de Hypericum perioratum in vitro e (ex) in vivo mas não relataram nenhuma evidência de inibição relevante da MAO, concluindo que os efeitos anti depressivos da erva não podem ser explicados por este mecânismo sozinho. Muitos relatórios postularam determinados mecânismos e as caraterísticas comportamentais do Hypericum perioratum, concentrando-se em maior parte na hipericina como o ingrediente ativo. Os resultados principais encontrados incluem a inibição da captação de serotonina pelos receptores pós-sinápticos. que foi confirmada em vários relatórios: nos sinaptossomos do rato, o Hypericum perioratum caUsou uma inibição de 50% da captação da serotonina; as células de neuroblastoma tratadas com o extrato apresentaram uma redução na expressão dos receptores de serotonina; o extrato da erva inibiu a captação da serotonina e da norepinefrina nos astrócitos, as células que cercam os terminais sinápticos e que regulam a neurotransmissão por seus sistemas de captação; e o Hypericum perioratum também aumentou a função da dopamina no cérebro de seres humanos. O extrato do hipérico foi encontrado capaz de modular a atiVidade da interleucina-6 (IL-6), ligando o sistema imunológico com o humor. A IL-6 é envolvida na comunicação celular do sistema imunológico e na modulação do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA). O hipérico tem a abilidade de reduzir os níveis de IL6, assim reduzindo elevações do eixo HPA e determinados hormônios, que quando aumentados, são associados com a depressão. A hipericina também foi demonstrada ligar-se aos receptores sigma. O Hypericum pertoratum não atua como um inibidor clássico da serotonina mas sua atividade assemelha-se às propriedades da reserpina. É improvável que seus efeitos antidepressivos estejam associados com os receptores de serotonina, benzodiazepina, ou GABA A ação da erva também difere dos inibidores seletivos da recaptação da serotonin (SSRls) por não me!horar a atividade dos linfócitos NK. as células assassinas naturais (NKCA). Outros efeitos da hipericina nos neurotransmissores incluem a inibição da dopamine-beta-hidroxilase e a inibição da dimerização da metencefalina e da tirosina; A hiperforina é o componente lipofílico principal da planta e é também um potente inibidor da captação da serotonina, norepinefrina e dopamina, aumentando a concentração desses neurotransmissores na sinapse. Alguns investigadores identificam-na como o princípio ativo principal da eficácia do hipérico como um antidepressivo. Atividade anti depressiva foi encontrada em modelos murínicos que foram administrados extratos contendo hiperiorina (menos de 39 %) mas desprovido dos hipericinas. Porém, o espetro de atividade central da hlperiorina é afetado por outros componentes, como provado pela alteração dos efeitos serotonérgicos usando diferentes extratos da planta. A hiperiorina foi confirmada ser um dos componentes neuroativos pnnclpais presentes nos extratos do Hypericum perforatum, modulação da condução iônica neuronal é somente um de muitos mecanismos de ação do composto. A hiperforina inibe a captação da serotonina pela elevação do sódio intracelular livre, uma ação não observada com os SSRls convenCionais. Em um ensaio clinico envolvendo 147 pacientes que apresentavam um quadro de depressão suave a moderada, os pacientes que foram admmistrados o extrato do Hypericum perforatum que continha uma concentração de hiperiorina maior exibiram a maior redução na Escala da Depressão de Hamilton (HAMD) comparado com aquele que receberam extratos com concentrações mais baixas ou placeoo. confirmando que os efeitos terapêuticos da erva dependem da quantidade de hiperforina; Resultados de estudos em animais - O hipérico continua a ser interessante para investigação por causa de seus efeitos antidepres-sivos; Resultados de estudos clinicas - Estudos de 1994 a 1996, incluindo um estudo usando a escala de HAMD, concluíram que o hipérico é clinicamente eficaz no tratamento da depressão, com aproximadamente 70% de resposta ao tratamento. Uma meta-análise que avaliou 23 ensaios randomizados, incluindo 1757 pacientes com depressão suave a moderada, foi conduzida para investigar a eficácia do hipérjco comparado com placebo e outros antidepressivos convencionais. O hipérico foi encontrado ser superior ao placebo. Efeitos colaterais ocorreram em aproximadamente 20% dos pacientes que receberam a erva e em 53% dos pacientes que receberam antidepressivo padrão. Outras revisões também descrevem resultados similares, doses baixas de antidepressivo padrão foram usadas; Mais recentemente, artigos de revisão e metaanálises que avaliaram o efeito antidepressivo do Hypericum perforatum foram publicados, sendo os estudos mais bem executados possuindo os seguintes formatos: (1 )pergunta e resposta em linguagem coloquial, contendo tabelas que sumarizam os ensaios clínicos realizados, (2) revisã.o dos estudos clínicos, geralmente usando H 300 mg de 0,3% hipericina, 3 vezes ao dia (600 mg em pacientes com depressão severa), (3) uma revisão da equivalência em eficácia do Hypericum perforatum comparado com vários medicamentos anti depressivos com uma baixa incidências de efeitos olaterais, (4) meta-análises do Uso de Hypericum perforatum em pacientes com depressão suave a moderada, encontrando uma taxa de resposta de 60°/~ a 70% (estimado de dados de diversos estudos com- binados), e seu Uso resultando em uma probabilidade de observar uma resposta antidepressiva 1 ,5 vezes maior do que com o placebo, e também mostrou equivalente a eficáia dos antidepressivos triciclicos (TCAs), (5) uma revi- são de ensaios clinicos confirmou (uma) maior eficácia quando comparado com o placebo, e uma eficácia igual aos TCAs, Inlbldores de MAO, e a SSRls, com um perfil de efeitos colaterais superior, (6) uma outra revisão de 20 ensaios clínicos contendo um total de 1787 pacientes, descreveu resultados similares, (7) e uma busca abrangente da literatura de 1980 a 1998, rendeu aproxima- damente 1300 registros que confirmam uma eficácia do hipérico superior ao placebo no tratamento de desordens depressivas suave a moderada. Evidência da eficácia dos extratos de hipérico comparado com o placebo no trata- mento em curto prazo de desordens depressivas de inten- sidade suave à moderada também foi encontrada; Os criticismos encontrados mencionam um3 falta de informação a respeito dos efeitos da erva em longo prazo, o seu Uso em outros estados depressivos, o uso de preparações diferentes, e um mecanismo de ação desconhecido. A falta destas informações agem como prova que dados mais definitivos são necessários. Os mecanismos de ação do hipérico são similares ao dos SSRls ou dos nibidores da MAO, mas sua eficácia clínica é provavelmente causada por uma combinação de diversos mecânismos; A literatura que descreve os efeitos antidepressivos do hipérico tam- bém inclui os seguintes estudos: (1) confirmação contínua dos beneficios do hipérico contra a depressão, (2) taxa de resposta ao tratamento foi observada ser dependente da dose usando 3 extratos estandardizados diferentes, (3) ensaios focalizando em tipos diferentes de população in- cluindo adolescentes com problemas psiquiátricos, paci- entes idosos com demência como aquela causada pela doença de Alzheimer e pacientes com depressão suave a moderada, (4) o Hypericum perforatum comparado com medicamentos antidepressivos convencionais foi encon- trado causar efeitos similares aos TCAs e a fluoxetina, (5) 5OO mg de um extrato de hipérico comparado com 20 mg de fluoxetina 20 foi igualmente eficaz em aproximadamente 150 pacientes idosos com depressão ((porém) ambos os grupos sofreram reações adversas), (6) determinadas dosagens de hipérico significativamente aumentaram a latência ao sono de movimento dos olhos rápidos sem afe- tar outros padrões de sono, o que é consistente com outros mecanismos com ação antidepres-siva, (7) e pacientes com desordem afetiva sazonal (SAD), um tipo de depressão em que os sintomas ocorrem durante o outonolinvemo e resolvem na primavera/verão, também foram beneficia- dos com o Uso do hipérico em combinação com a terapia de luz. Conclusões sobre a eficácia do hipérico no trata- mento da depressão são difíceis de alcançar devido a limi- tações nos ensaios clínicos. Na maioria dos estudos, as doses de antidepressivos foram baixas, o diagnóstico da depressão não foi documentado uniformemente, e os en- saios tiveram uma duração curta (4 a 6 semanas na mé- dia). Mais além, as investigações que estandardizaram a hipericina do hipérico foram extremamente variáveis entre estudos e existe evidência que a hiperforina pode ser o ingrediente ativo, que não foi quantificado nos estudos; Os estudos sobre a farmacocinética da hipericina e da pseudohipericina executaram em seres humanos encon- traram que, enquanto estes compostos possuem estruturas similares, sua farmacocinética é substancialmente diferente. A farmacocinética de dose única e do estado de equilíbrio também foi avaliada. Uma dose diária de Hypericum pertoratum é de 200 a 900 mg de um extrato alcoólico, ou 300 mg 3 vezes ao dia de um extrato estandardizado com 0,3% de hipericina; Uma meta-análise, que encontrou a erva ser eficaz no tratamento da depressão, também descreve uma tendência para a diminuição no tamanho do efeito da erva enquanto o número de estudos sobre a mesma aumentou ao longo dos anos. Os problemas dos estudos precedentes indicam uma variabilidade nas características dos ensaios clínicos e efeitos de pequenos estudos. Outros problemas incluem a variabilidade do ingrediente ativo; Mais investigações sobre a eficácia do hipérico contra (os) antidepressivo padrão, em grupos de pacientes bem definidos, durante períodos de observação prolongados, investigando os efeitos em longo prazo, e comparações entre extratos e doses diferentes são necessários. Os dados atuais são insuficientes para recomendar o Uso do hipérico para formas de depressão mais severas; HIV - Embora a hipericina tenha (sido) mostrado possuir uma atividade anti-retroviral in vitro, esta H ativ. idade não foi confirmada,em ensaios clí~icos e é limitada pela predominância de Interações medIcamentosas com terapias (padrão) do HIV; Resultados de estudos em animais - Pesquisa da literatura não revelou nenhum dado animal sobre o Uso do hipérico contra o HIV; Resultados de estudos clínicos - Um estudo encontrou que 16 de 18 pacientes mostraram uma melhora na contagem das células CD4 durante um período de 40 meses. A fração de CD4/CD8 também melhorou na maioria dos pacientes. A hipericina e a pseudohi-pericina inibem uma variedade de virus encapsulados, incluindo o HIV; No tinal de 1996, um estudo que investigou a hipericina como uma droga nova para o HIV indicou que a carga viral em 12 pacientes va· riou entre nenhuma mudança à uma redução de 97%. Porém, esta pesquisa foi interrompida depois que estudos encontraram que a erva é citotóxica e não sinergística com as drogas anti-HIV licenciadas. Em 1999, um estudo de fase 1 avaliou os efeitos da hipericina em 30 pacientes e concluiu que a hipericina não possui nenhuma atividade anti-retroviral, e uma fototoxicidade foi observada; Outros Usos: Antivira,l A hipericina e a pseudohipericina exercem efeitos contra um grande espectro de vírus, incluindo o virus da gripe (influenza), herpes simples tipos 1 e 2, Sindbis, poliovírus, infecção retroviral in vitro e in vivo, citomegalovirus murínico, e o vírus da hepatite C. A hipericina e a pseudohipericina foram encontradas exercer uma ação antiviral única e de rara eficácia, possivelmente devido à associação não específica com as membranas celulares e virais. Foi relatado que a atividade antiviral envolve um processo do fotoativação. A exposição da hipericina à luz fluorescente produz uma aumento marcante da sua atividade antiviral. Esta atividade antiviral in vitro da hipericina contra determinados vírus não foi estendida a grupos de pacientes estudados em ensaios clínicos; Antibacteriano - Os extratos da planta foram ativos in vitro contra as bactérias gram-negativas e grampositivas. Estudos documentaram efeitos antimicrobiais contra o Strongylus equinus, Klebsiella pneumoniae, Escherichia Colí, B. Licheniformis, e Shigella flexneri. Atividade antibacteriana da hipertorina contra Staphylococcus aureo e outras bactérias gram-positivas também foi relatado. Em um outro estudo, o extrato do Hypericum pertoratum mostrou uma atividade bacteriostática em uma diluição de 1 :200,000 e uma ação bactericida em 1 :20,000. O hipérico também foi usado como uma tintura de 20% para tratar a otite. O componente tanino da planta provavelmente exerce uma ação adstnngente que contribui no Uso tradicional como um agente de cicatrização. Usos variados - Outros Usos do hipérico incluem: cicatri· zação de feridas, incluindo o tratamento de queimaduras, a administração oral e tópica para o tratamento do vitiligo e das outras doenças de pele. propriedades antiínflamatórias e anti-ulcerogênicas produzidas pelo composto amentoflavona (um derivado da biapigenina), tratamento das hemorróidas, alcoolismo, diurese noturna, glioblastoma. e sintomas menopáusicos de origem psicológica. O hipérico também é capaz de aumentar e suprimir a imunida~ de. A hipericina foi mostrada inibir a atividade de canais de cálcio do tipo T O Hypericum pertoratum melhora o fluxo coronário e também pode ser útil no tratamento de determinadas dores de cabeça A atividade citocidal da hipertorina e seu efeito de inibição do crescimento de tumores, sugerem que mas investigações sobre o Uso da erva contra o cãncer sejam executadas acientes com fibromialgia. que causa dor e fadiga osteomuscularcrónica, também pode ser beneficiados dos extratos de hlpérico mantendo os niveis de serotonina e diminuindo as sensações da dor. Outras neuralgias tam· bém podem melhorar com Uso do hipérico.

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