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segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Azeites: extravirgens só no rótulo


 Azeites: extravirgens só no rótulo

Azeite Extra Virgem Só que Não!De interesse público: em teste recente feito pela Proteste, apenas 8 marcas foram legitimamente consideradas honestas com o consumidor,7 foram reprovadas e 4 não podem nem chegar a ser consideradas azeite. A marca de azeite extravirgem que você costuma comprar pagando mais caro está te enganando.
Esta pesquisa recente de fraude contra o consumidor revelou que grande parte dos azeites mais comuns no dia a dia dos brasileiros que são vendidas como extravirgens, são, na verdade, apenas virgens.
Para ser considerado extravirgem, o azeite tem que conter no máximo 0,8% de acidez enquanto que o limite do virgem é de 2%. Passando desta porcentagem de acidez, é azeite comum ou nem isso.
Este é o quarto teste feito pela Proteste com pior resultado e maior fraude contra o consumidor. A Associação, que tem como objetivo atuar na defesa e no fortalecimento dos direitos dos consumidores brasileiros, verificou se havia adulteração nos produtos.
Com uma análise sensorial feita em laboratório reconhecido pelo Conselho Oleico Internacional (COI), os azeites foram avaliados quanto ao aroma, à textura e ao sabor. Segundo a legislação, nos azeites extravirgens não podem ser encontrados defeitos na análise sensorial nem a adição de outros óleos.
Nos quatro azeites que foram detectados fraudes, havia mistura de óleos refinados com adição de outros óleos e gorduras. São eles: Figueira da Foz, Tradição, Quinta d´Aldeia e Vila Real.
Nos outros 15 azeites extravirgens testados, uma surpresa quando revelados os que são realmente extravirgens e os que são apenas virgens. As sete marcas que estão nos enganando pelo rótulo e tem qualidade inferior às exigidas são: Carbonell, Galo, Borges, La Espanhola, Serrata, Beirão e Pramesa.
E para lembrar aquele lance de “não julgar o livro pela capa”, as 8 marcas realmente sinceras com o consumidor são: Carrefour, Qualitá, La Violetera, Vila Flor, Andorinha, Cardeal, Cocinero e Olivas do Sul.
Visto que a grande atratividade dos azeites extravirgens são suas propriedades antioxidantes e benéficas à saúde, estas fraudes são um abuso, falta de respeito e deveriam ser consideradas crimes.
Faça sua parte e espalhe a notícia. Quanto mais gente souber o quanto estas marcas de renome estão nos enganando, estaremos menos vulneráveis a pagarmos de “trouxa”. Principalmente tratando-se de saúde.

Proteste – Azeites: extravirgens só no rótulo

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A PROTESTE testou 19 marcas de azeites extravirgens e constatamos que, 7 são virgens e 4 têm indícios de fraude contra o consumidor, já que pelos padrões da lei, não podem ser considerados azeites.
Se você costuma optar pelos azeites extravirgens por acreditar que eles sejam mais puros, saborosos e saudáveis, é melhor tomar cuidado,pois você pode estar sendo enganado.
Das marcas de azeites que testamos, boa parte dos que se dizem “extravirgens”, na verdade, não passa de “virgens” e alguns são até “lampantes”.
A PROTESTE já realizou quatro testes com esse produto, e, este foi o que teve pior resultado, com o maior número de fraudes contra o consumidor.
Verificamos se havia produtos adulterados, ou seja, comercializados fora das especificações estabelecidas por lei. E, também que preço e renome nem sempre são sinônimos de maior qualidade. O melhor do teste foi, de fato, o que custa mais caro entre os testados. Porém, nossa avaliação mostra que há outros produtos de boa qualidade que custam bem menos.
Fizemos a análise sensorial em laboratório reconhecido pelo Conselho Oleico Internacional (COI). Eles avaliaram a qualidade das amostras quanto ao aroma, à textura e ao sabor de acordo com parâmetros técnicos. Segundo a legislação, em azeites extravirgens não podem ser encontrados defeitos na análise sensorial.
Analisamos diversos parâmetros físico-químicos para detectar possíveis fraudes:
  • Presença de óleos refinados;
  • Adição de óleos obtidos por extração com solventes;
  • Adição e identificação de outros óleos e gorduras;
  • Adição de outras gorduras vegetais;
Na análise sensorial, apenas oito marcas tinham qualidade de azeite extravirgem de acordo com os especialistas. Entre as outras, sete alcançaram defeitos que, pela legislação, as caracterizavam como azeites virgens. São elas:
  • Borges
  • Carbonell
  • Beirão
  • Gallo
  • La Espanhola
  • Pramesa
  • Serrata
As quatro marcas com problemas de fraude foram também consideradas, pela análise sensorial, como azeites lampantes. São elas:
  • Tradição
  • Quinta da Aldeia
  • Figueira da Foz 
  • Vila Real

Proteste – Azeites: a escolha certa

A PROTESTE testou 19 marcas diferentes de azeites extravirgens. Saiba quais foram as marcas que se saíram bem no nosso estudo e poupe até R$ 12.
Nosso teste revelou que nem todos os produtos testados não podemsequer ser considerados azeites segundo os padrões da lei, mesmo com acidez dentro do limite.
O produto que recebeu a avaliação de melhor do teste foi o Olivas do Sul, que foi o melhor produto na análise sensorial, o seu valor varia de R$ 19,76 a R$ 23,90.

Olivas do Sul: melhor produto na analise sensorial.
E, o produto que recebeu a avaliação de escolha certa foi da marca Carrefour (origem Itália) que também teve um bom desempenho geral no teste e seu valor varia entre R$ 7,69 e R$ 15,29.

Carrefour: bom desempenho geral no teste.
Caso você não encontre a nossa escolha certa na hora de realizar sua compra, você pode optar por outros produtos que também receberam uma avaliação positiva em nosso teste, confira os resultados na nossa tabela.
Participe da discussão sobre este post no Fórum Notícias Naturais!


Leia mais: http://www.noticiasnaturais.com/2014/08/azeite-extra-virgem-so-que-nao/#ixzz3OcIkJV3n

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